quinta-feira, 30 de abril de 2009

Comunidade discute problemas da Região Sul


Comunidade discute problemas da Zona integrou empresários, moradores e poder público na consolidação de uma rede de serviços para a região sul de Londrina.

A quadra poliesportiva do Caic é uma das poucas opções para a prática de esportes na região, a Falta de emprego; ausência de estruturas para a prática de esportes, lazer e cultura, a necessidade de se criar mais unidades de saúde e creches noturnas, a necessidade da construção de um Centro Cultural, necessidade da criação de assessorias de apoio as comunidades na elaboração de projetos, a revitalização de praças públicas, a revitalização de campos de futebol . Estes foram alguns problemas levantados pela comunidade da Zona Sul de Londrina durante encontro realizado no último final de semana no Centro de Atenção e Integração à Criança e ao Adolescente (Caic), naquela região. A reunião contou com a participação de líderes comunitários e religiosos, empresários e membros de organizações não-governamentais, que discutiram políticas públicas e privadas para o desenvolvimento da saúde, educação, cultura, esporte e lazer da região. Coordenado pelo Serviço de Apoio à Pequena Empresa (Sebrae), o evento foi promovido pela direção do Caic. Conforme o diretor Amauri Pereira Cardoso, a idéia da reunião foi integrar os poderes público e privado na construção de uma rede única de serviços. ''Foram divididos quatro grupos, que elegeram cinco prioridades nas áreas de saúde, educação, cultura e esporte e lazer. Em seguida, foi formada uma comissão permanente para a consolidação da rede e desenvolvimento da Região Sul, responsável pela criação de um plano de ação'', explicou Cardoso. Esta comissão receberá mensalmente o resultado das reuniões das subredes que serão instaladas nos bairros. Segundo Cardoso, todas as propostas elencadas serão encaminhadas à Prefeitura, governo estadual e Ministério Público, ''como alternativa de economia do dinheiro público''. ''Cada setor vai agir dentro do princípio da governabilidade: o que pode ser resolvido no bairro será responsabilidade da comunidade e empresários e o que é de competência pública, caberá ao Município ou Estado.'' Na área da saúde uma das principais reivindicações foi a criação de uma unidade de saúde específica para o atendimento à mulher e de mais um posto de saúde 16 horas para desafogar o atendimento no Hospital da Zona Sul. Para o vigilante Renato Vandré, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Nova Esperança há oito anos, a participação de várias lideranças, empresariais, comunitárias e religiosas, ''fortaleceu o encontro''. Membro do grupo que discutiu prioridades para a educação, Vandré elencou a valorização do educador, a construção de mais centros de educação infantil, a contratação de psicólogos e enfermeiros como funcionários ativos nos colégios da região, a instalação de segurança 24 horas nas escolas e a construção de quadras esportivas como reivindicações da comunidade. ''Também é bastante importante a duplicação da Avenida Guilherme de Almeida e a criação de uma central de informação de empregos, que qualifique e encaminhe a mão de obra da região'', citou o vigilante, comentando que ''houve crescimento, mas não desenvolvimento na Região Sul de Londrina''.

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