quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Homeopatia é usada no combate a pragas nas lavouras.


Oficina sobre o tema foi ministrada no VI Congresso Brasileiro de Agroecologia
 
 
A possibilidade de combater pragas em plantações pelo uso da Homeopatia foi tema de oficina ontem no VI Congresso Brasileiro de Agroecologia / II Congresso Latino-americano de Agroecologia, eventos que acontecem até amanhã na Universidade Positivo, em Curitiba.
 
O professor Francisco Câmara, da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp (SP), iniciou sua fala expondo questionamentos relacionados ao quatro pilares da agricultura convencional nos últimos 50 anos – fertilizantes químicos, agrotóxicos, mecanização e melhoramento genético – e fez um contraponto com a Agroecologia.
 
“Vale a pena maximizar a produção custe o que custar, doa a quem doer, mate o que matar?”, questionou Câmara, que tem feito estudos bem sucedidos com a aplicação de Homeopatia em cultivos agroecológicos, num controle de pragas que obedece aos preceitos de conservação ambiental.
 
O professor ensinou a preparação do nosodio, medicamento homeopático feito a partir do agente causador da doença ou do desequilíbrio – no caso da utilização agrícola, insetos, fungos, bactérias e vírus.  Segundo ele, um processo “muito barato e fácil”, que pode ser feito em qualquer propriedade.
 
Ele ressaltou, porém, que os insetos, mesmo quando chegam ao ponto de serem classificados como “praga”, têm importância para o agricultor, ao funcionarem como um sinal de que existe desequilíbrio naquele ambiente. “Não deve ser chamado de praga, e sim de alerta”.
 
Os VI Congresso Brasileiro de Agroecologia e II Congresso Latino-americano de Agroecologia foram abertos nesta segunda-feira. O deputado Luiz Eduardo Cheida, cujo mandato atua no sentido de incentivar a atividade, integrou a mesa formada na abertura dos eventos, no Teatro Positivo.


 

Projetos financiados com recursos públicos devem compensar emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Os contratos ou convênios firmados por qualquer órgão da administração pública direta e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES com empresas privadas, ou públicas, deverão conter, obrigatoriamente, cláusulas que assegurem a compensação dos níveis de emissão do dióxido de carbono emitidos com a execução do projeto financiado. É o que estabelece o projeto de lei 6403/2009 que dispõe sobre compensação da emissão de dióxido de carbono, apresentado hoje pelos deputado Luiz Carlos hauly (PSDB-PR) tendo como co-autor o deputado paulista Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP).


De acordo com o projeto, as emissões de dióxido de carbono decorrentes da execução do projeto financiado deverão ser mitigadas por meio de programa de recuperação florestal, investimentos em geração de energia renovável ou medidas que promovam eficiência energética. A compensação também pode ser feita por meio da compra de crédito de carbono.

Na justificativa, os parlamentares se referem aos efeitos provocados pela emissão de dióxido de carbono – seja para o meio ambiente ou para a vida em sociedade – provocando o aquecimento da superfície terrestre e afetando negativamente os ecossistemas naturais e a humanidade. “A obrigatoriedade de mitigar o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera
vai ao encontro das medidas previstas na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, o qual exige que os países signatários adotem medidas para prever, evitar ou minimizar as causas da mudança do clima e mitigar seus efeitos negativos.