quinta-feira, 9 de julho de 2009

Deputado Hauly em Microempreendedor individual.

Formalização e mudanças na lei geral criarão vagas de trabalho.

As demandas de categorias que não foram atendidas estão sendo analisadas e negociadas, informou o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) hoje, durante o seminário Microempreendedor Individual, no auditório Nereu ramos, da Câmara dos Deputados. “Estamos lutando por aquelas que não foram incluídas no simples e para aumentar o teto de 2,4 milhões para 3,6 milhões”, disse.

O deputado afirmou que hoje há benefícios diferenciados, criados a partir das mudanças na lei – o empreendedor individual, supersimples, simples, lucro presumido e lucro real. “Um dia vamos unificar tudo isso e estabelecer uma mudança radical e gerar mais empregos” disse. Hauly avalia que a redução de tributos determinados por essa legislação, já apresenta resultados positivos. “Estamos num momento laborgênico, criando vagas no mercado de trabalho”,afirmou.

Ele se disse um utopista por estar na Câmara dos Deputados há 18 anos dos 36 anos de vida pública e continuar sonhando com as mudanças no Brasil que o tornarão ideal,solidário, fraterno, desenvolvido, próspero, uma das maiores do mundo. “Rico, nós somos, mas o povo ainda não participa dessa riqueza”, disse. As relações do estado com a sociedade é injusta, segundo o deputado. Ele reiterou se o velho Karl Marx soubesse que a voracidade do Estado chegaria até 40% do PIB de arrecadação, ele talvez tivesse uma concepção diferente de quem é quem na ordem econômica das Nações.

Em seu discurso Hauly comparou que as nações de bem estar tem grandes arrecadações porque oferecem grande quantidade de benefícios - saúde, educação, previdenciário, social ao seu povo, enquanto o Brasil está no meio do caminho: oferece educação pública, mas falta qualidade; não temos escola em tempo integral e nem oferta pública para todos aqueles que desejam cursar a universidade, principalmente os que não tem renda.

Mudanças necessárias

O Brasil precisa ser um Estado eficiente, mas para isso, o Governo precisa investir mais em infraestrutura e alterar seu sistema tributário. No modelo ideal, segundo Hauly, não haveria mais que três tributos – “para substituir a contribuição previdenciária patronal eu utilizaria a contribuição de movimentação financeira. Se com 0,38% arrecadamos 50 bi, com 0,76% arrecadaríamos o que é necessário e nenhuma empresa, nenhum trabalhador pagaria nenhum centavo” afirmou.

O deputado disse que rompeu com o modelo clássico de arrecadação tributária em 2002, ano que coincidiu com a posse de Lula na presidência, e a partir de então, propõe um modelo entre o sistema europeu e o americano. Lembrou ainda que a China é um forte concorrente mundial, sem ônus do ponto de vista de previdência e trabalhista.

“Apóio o cooperativismo que é uma forma de vencer o capitalismo selvagem, apoio a microempresa para vencer esse mesmo capitalismo e preparar essa Nação. Hoje somos 20% do Produto Interno Bruto (PIB)- as 3 milhões de microempresa mais os 11 milhões de autônomos - Imagine 50% da economia das micro empresas nas mãos de micro empresas”, disse.

O Brasil seria então, na avaliação do deputado, um país de classe média, forte e próspera. Reiterou que trabalha pelos minoritários, pela transparência porque no futuro todas as grandes empresas vão pertencer aos trabalhadores, através da sua participação direta nas ações das empresas, numa forma de socializar o capital, via mercados de capitais.

Hauly discursa em homenagem aos 15 anos do plano real.

Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados no ultimo dia 07, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), festejou os 1 5 anos do Plano Real. Ele disse se recordar que em janeiro de 2004, quando foi expedida a medida provisória do Plano Real, primeiro com a Unidade Real de Valor e, em julho, com a nova moeda.

“Foi um período de muitas discussões, sobretudo com o principal partido de oposição à época, o PT, na figura do Genoíno, do Aloizio Mercadante, do Miro Teixeira e de tantos outros Parlamentares envolvidos em caloroso debate sobre o Plano Real”, afirmou.

Na avaliação do deputado Hauly, o Plano Real marcou o marco divisor da economia brasileira. Até 1994, o Brasil convivia com uma inflação crescente - por mais de 30 anos, sem controle, que corroía os salários. Segundo ele, naquela época havia uma máxima da Fundação Pedroso Horta: enquanto os salários sobem pelas escadas, os preços sobem pelos elevadores, as máquinas que remarcavam os preços dos alimentos, dos produtos nos supermercados.

Com o advento do Plano Real, muda toda a discussão, toda a perspectiva do País. “Não imaginávamos, nem mesmo eu que acreditei no plano desde a sua concepção, tanto é que defendi como ninguém, neste plenário, a aprovação desse projeto”, disse.

Portanto, durante aqueles debates acalorados, cheguei a ser agredido aqui verbalmente e até fisicamente na defesa do Plano Real, da nova moeda. O fato é, que 8 anos de mandato, foram possibilitados ao Fernando Henrique Cardoso e ao PSDB. E a estabilidade econômica, a oportunidade da consolidação da democracia brasileira, permitiu que o principal partido da Oposição também assumisse o governo.

O que é mais importante, o PT, na figura do Presidente Lula, manteve na integralidade o Plano Real. Com isso consolidamos a democracia, a estabilidade econômica, e o debate mudou de patamar. “Hoje, queremos avanços, queremos reformas e melhorias para o nosso País.”, afirmou.

Estou de volta.

Depois de alguns dias sem postar nada, pois tive que ficar uns dias fora da net, agora estou de volta.