
A polícia do DF descobriu que dois empregados do empresário, já indiciados como co-autores do crime, contrataram um pistoleiro em Goiânia (GO), ainda não capturado, para executar o líder comunitário. A intenção do assassinato era intimidar os invasores do terreno. A polícia apurou também que, antes do assassinato, o empresário fez ameaças diretas de morte a Márcio, que teve o barraco incendiado e foi fisicamente agredido.
Constantino nega todas as acusações e diz que vai provar sua inocência no transcorrer do processo. Seus advogados de defesa garantiram que vão tentar negociar com o cliente uma apresentação voluntária. Caso isso não ocorra, a Polícia Civil de São Paulo, onde o empresário estaria a receber abrigo de amigos, poderá ser acionada para auxiliar nas ações de busca.
O delegado responsável pelo caso, Luiz Julião Ribeiro (Divisão de Investigação de Crimes contra a Vida), diz estar “fartamente caracterizado” que Constantino usa seu poder político-econômico para interferir no andamento do processo, e que a prisão preventiva tem justamente o objetivo de garantir a eficácia dos trabalhos investigativos.
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