Morreu na madrugada deste sábado (2) no Rio o dramaturgo e diretor de teatro Augusto Boal, aos 78 anos, vítima de insuficiência respiratória. Boal sofria de leucemia e estava internado há uma semana. O local e o horário do enterro não foram divulgados.
Boal era ensaísta e teórico do teatro e ganhou destaque nos anos 1960 e 1970 quando esteve à frente do Teatro de Arena de São Paulo e criou o Teatro do Oprimido - pelo qual foi internacionalmente reconhecido por aliar arte dramática à ação social.
Carioca, chegou a se formar em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1950, mas viajou em seguida para os Estados Unidos, onde estudou artes cênicas na Universidade de Columbia. De volta ao Brasil, sua primeira peça como diretor do Arena foi "Ratos e Homens", de John Steinbeck, que lhe rendeu o prêmio de revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Dirigiu ainda, entre outras peças, "Eles Não Usam Black-Tie", de Gianfrancesco Guarnieri, e "Chapetuba Futebol Clube", de Oduvaldo Vianna Filho. Foi o diretor do espetáculo "Opinião", com Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que passou para a história como um ato de resistência ao golpe militar de 1964.
Boal era ensaísta e teórico do teatro e ganhou destaque nos anos 1960 e 1970 quando esteve à frente do Teatro de Arena de São Paulo e criou o Teatro do Oprimido - pelo qual foi internacionalmente reconhecido por aliar arte dramática à ação social.
Carioca, chegou a se formar em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1950, mas viajou em seguida para os Estados Unidos, onde estudou artes cênicas na Universidade de Columbia. De volta ao Brasil, sua primeira peça como diretor do Arena foi "Ratos e Homens", de John Steinbeck, que lhe rendeu o prêmio de revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Dirigiu ainda, entre outras peças, "Eles Não Usam Black-Tie", de Gianfrancesco Guarnieri, e "Chapetuba Futebol Clube", de Oduvaldo Vianna Filho. Foi o diretor do espetáculo "Opinião", com Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que passou para a história como um ato de resistência ao golpe militar de 1964.
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